quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SUS- Sistema Único de Saúde

Antes da criação do SUS, o modelo de saúde adotado até então dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados; os que tinham direito à  saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira  assinada); e os que não tinham nenhum direito. Assim, o SUS foi criado na Constituição de 1988 para oferecer atendimento igualitário e cuidar e promover a saúde de toda a população. Dentre os serviços ofertados do SUS temos: consultas, exames e internações, campanhas de vacinação e ações de prevenção e de vigilância sanitária – como fiscalização de alimentos, registro de medicamentos, controle sanitário de fronteiras, fiscalização de estabelecimentos comerciais como escolas, restaurantes e supermercados, SAMU- atendimento de urgências e emergências, entre outros.


Acesse http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/default.cfm e fique por dentro de tudo sobre SUS.



Fonte:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1395


Colaboradora: Marcela Balsano

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Programa de Saude da Família

O programa de Saúde da família é uma estratégia do SUS que visa a reorganização da Atenção Básica no Brasil através da implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Essas equipes são compostas por médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde. Esses profissionais atuam nas unidades básicas e no território com ações de promoção à saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação.

Colaboradora: Lueine Milczevsky

Política Nacional de Pessoa com Deficiência

”Política Nacional do setor saúde tem como propósito reabilitar a pessoa portadora de deficiência na sua capacidade funcional e desempenho humano – de modo a contribuir para a sua inclusão plena em todas as esferas da vida social – e proteger a saúde deste segmento populacional, bem como prevenir agravos que determinem o aparecimento de deficiências.”

Na Constituição Federal de 1988 estão assegurados os direitos das pessoas portadoras de deficiências. Em seu artigo 23, Capítulo II, a Constituição determina que “é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e  assistência públicas, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências”. Já a Lei n.º 7.853/89, no que se refere à saúde, atribui ao setor a promoção de ações preventivas; a criação de uma rede de serviços especializados em reabilitação e habilitação; a garantia de   acesso aos estabelecimentos de saúde e do adequado tratamento no seu interior, segundo normas técnicas e padrões apropriados; a garantia de atendimento domiciliar de saúde ao deficiente grave não internado; e o desenvolvimento de programas de saúde voltados para
as pessoas portadoras de deficiências, desenvolvidos com a participação da sociedade (art. 2.º, Inciso II). 

No conjunto dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde – SUS, constantes da Lei Orgânica da Saúde, destacam-se o relativo “à preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral”, bem como aqueles que garantem a universalidade de acesso e a integralidade da assistência (art. 7.º Incisos I, II, III e IV).


http://portal.saude.gov.br/portal/sas/sapd/default.cfm

Colaboradora: Juliana Bastos

Saúde do Idoso


 A política nacional da saúde da pessoa idosa tem como principais objetivos a promoção do envelhecimento saudável e ativo, reabilitação e manutenção da capacidade funcional, apoio ao desenvolvimento de cuidados informais, sempre visando a autonomia e independência. Dentro da política estão inseridos os programas sobre sexualidade, prevenção de quedas, violência e acidentes e a caderneta da saúde.  A caderneta da saúde é um registro das informações sobre a saúde do idoso, inicialmente implantada pela estratégia de saúde da família. A prevenção de quedas é feita através de oficinas que debatem estratégias para evitar a queda, também provê o cuidado necessário para os idosos que caírem. O profissional inserido na atenção básica deve estar atento a sinais de violência, ou mesmo acidentes que o idoso venha sofrendo para fazer notificação ao Ministério da Saúde. Por último, o profissional precisa ter consciência que os idosos também são sexualmente ativos, para poder incentivar o uso de preservativos nas relações sexuais.


http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=153

Colaboradora: Ana Raquel

O Terapeuta Ocupacional na Política de Saúde do Idoso


            O Terapeuta Ocupacional, trabalhando com a população idosa na atenção básica, pode intervir através da promoção de autonomia e independência, melhora na qualidade de vida, promoção e manutenção da saúde. Utilizar como recurso a modificação do ambiente para a prevenção de quedas e acidentes, ajudar na organização medicamentosa e da rotina dos medicamentos, ensinar técnicas de conservação de energia, trabalhando com outros profissionais visando a melhoria da vida sexual do idoso. Além de ser um profissional com formação tanto para fazer atendimentos domiciliares como coordenar atividades de grupo para usuários com hipertensão e/ou diabetes, não somente com essas doenças, mas de acordo com a demanda do território.

MELLO, M.A.F. Terapia Ocupacional Gerontológica. In: CAVALCANTI, A. GALVÃO, C.R.C. Terapia Ocupacional Fundamentação & Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 367-376.
RIBEIRO, L.C. et al O gerenciamento da rotina medicamentosa sob óptica do terapeuta ocupacional: experiências no cenário da ESF. Pôster apresentado na semana do EVINCI, ENAF, ENEC 2010.

Colaboradora: Ana Raquel

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saúde, direito de todos.



A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, consagrou a saúde como direito de todos e dever do Estado, sendo garantida por políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços.

Estas políticas sociais e econômicas protetoras da saúde atuam sobre os fatores determinantes da condição de saúde como alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte e lazer.

MAS E VOCÊ SABE O QUE É SAÚDE? Muitos de nós acreditamos que não possuir nenhuma doença é desfrutar de saúde. Porém segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) saúde é muito mais do que isso, é considerada como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a simples ausência de doenças e outros planos.

Portanto cuidar da saúde da população vai muito além de apenas construir hospitais, ou colocar mais profissionais de saúde nas unidades de saúde. A saúde não pode se acabar em vagas promessas eleitorais e boas intenções do governo, mas deve ser vista por todos nós como obrigação.

Fonte: CARVALHO, G.I. de, Sistema Único de Saúde: comentários à Lei Orgânica da Saúde- 3ª ed. Campinas, SP, Ed.da Unicamp, 2002.

Colaboradora: Marcela Balsano

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bem-estar e Qualidade de vida: Programa de Saúde da Mulher

Nos últimos 27 anos, a saúde da mulher tem sido assegurada por políticas nacionais criadas pelo Ministério da Saúde. De maneira integrada essas políticas do SUS asseguram à mulher qualidade de vida e bem estar por meio da prevenção doenças, como o tratamento de câncer ginecológico, acompanhamento integral a mulher gestante, assistência a mulheres vítimas de violência, ações de saúde especiais voltadas a mulheres negras e planejamento familiar quanto aos mecanismos de assistência e controle da natalidade. Assegurando eficácia e qualidade aos programas disponíveis, a população conta com assistência multiprofissional de agentes da saúde, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, odontólogos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais compõem a equipe.
Em 2009, indicadores confirmaram o êxito da política da saúde da mulher. A atenção obteve resultado em todos os níveis de saúde. Da atenção à gestante aos serviços de tratamento quimioterápico e de radioterapia à pacientes com câncer. Os resultados aparecem nos indicadores epidemiológicos que confirmam que nunca antes as brasileiras tiveram acesso médicos, medicamentos e tratamentos na rede pública tão eficaz. (MS, 2009)

Colaboradora: Karine Krameck

Terapeuta Ocupacional na Atenção Básica: Saúde Mental

Os transtornos mentais são altamente incapacitantes. Os indivíduos em processo de sofrimento mental tem dificuldades em participar de atividades produtivas (trabalho,por exemplo), de lazer e autocuidado ( cuidados com seu próprio corpo). Também podem ter dificuldades em estudar, cuidar de outras pessoas, participar de uma vida social (ir à igrejas, por exemplo). Como conseqüência, esses indivíduos se isolam e passam por um processo de exclusão social. Considerando esses fatos, percebe-se que essas pessoas precisam de atendimento em saúde, que compreende vários profissionais, incluindo médicos (clínicos gerais e psiquiatras), psicólogos, assistentes sociais, educadores físicos e terapeutas ocupacionais. Mas, por que Terapeutas Ocupacionais? O que eles podem fazer para tratar essas pessoas? Qual é a diferença entre o atendimento de terapia ocupacional e outros tipos de atendimento? Essas perguntas são comuns e o nosso objetivo é esclarecê-las. 
O terapeuta ocupacional tem a função de fazer um diagnóstico ocupacional, ou seja, identifica as dificuldades que o transtornado mental tem para fazer suas atividades nas áreas de autocuidado, lazer, participação social, trabalho, estudo,cuidados com os outros, etc. A partir disso, analisa juntamente com o paciente, qual é a atividade que este considera importante recuperar. Assim, elabora estratégias para que o paciente retorne a fazer essas atividades, utilizando de diversos tipos de ocupações. Frequentemente o terapeuta ocupacional é confundido com artista plástico, professor, psicólogo e recreador, pois pode utilizar das mesmas atividades feitas por esses profissionais. A diferença é que o terapeuta ocupacional utiliza desses recursos para que o paciente se engaje naquelas ocupações em que apresenta dificuldades e assim tenha autonomia e uma melhor qualidade de vida. Esse tratamento é fundamental para realizar a inclusão desses indivíduos na sociedade, e assim podem exercer seu papel de cidadão.
Na atenção básica, o terapeuta ocupacional pode se inserir no NASF e NAAPS( Curitiba). Assim, ele pode trabalhar com a população em seu território, promovendo a saude e prevenindo doenças. Em saúde mental, o terapeuta pode fazer atendimentos em grupo ou individuais visando:
• Realizar esclarecimentos ao paciente e sua família quanto ao transtorno e suas
complicações;
• Oferecer acolhimento para pessoas em sofrimento mental,ou seja, oferecer uma escuta e suporte nos momentos de crise, a fim de evitar ou amenizar um surto.
• Realizar palestras sobre como cuidar da saúde do transtornado mental;
• Elaborar oficinas terapêuticas para promover um retorno ao mercado de trabalho e às atividades de lazer;
• Elaborar atividades para que os indivíduos possam se engajar nas suas ocupações diárias.

Como cidadãos e usuários do SUS, temos o direito e o dever de exigir uma atenção básica de qualidade, aumentando a resolutividade dos serviços de saúde. Para isso, devemos estar informados acerca de todos recursos que podem colaborar para a melhoria desses serviços. Participe dos conselhos de saúde e peça a inclusão do Terapeuta Ocupacional nos NASF e NAAPS.

FONSECA,M.A.; A prática do terapeuta ocupacional em saúde mental a partir de uma perspectiva não excludente e de respeito às diferenças. In: Intervenções da terapia ocupacional Editora da UFMG

Colaboradora: Carol França

NASF e NAAPS

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), conforme o artigo 1° da Portaria GM 154/2008 do Ministério da Saúde, tem como objetivo aumentar o escopo de ações na atenção básica, apoiando as equipes de saúde da família e assim aumentando sua resolubilidade. Não são porta de entrada do sistema, mas trabalham de maneira integrada às redes de serviços de saúde buscando a integralidade do cuidado físico e mental dos usuários do SUS.
Na realidade de Curitiba-PR, encontram-se os Núcleos de Apoio à Atenção primaria à Saúde (NAAPS), cujos objetivos são iguais aos do NASF, porém estendendo sua atuação para unidades que não contam com estratégia de saúde da família, ampliando assim o seu território de atuação.
O artigo 2°  diz que entre os profissionais de saúde que podem constituir o NASF e o NAAPS, estão: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional da Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; e Terapeuta Ocupacional. Gostaríamos de ressaltar a importância do terapeuta ocupacional dentro dessas equipes. A mobilização do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) foi fundamental para a inclusão dos terapeutas ocupacionais no NASF, segundo a agência COFFITO. Interviram na modificação da portaria para que fossem contratados dois profissionais com carga horária de 20 horas semanais cada um.
O terapeuta ocupacional, inserido no NASF e no NAAPS, conforme a portaria 154/2008 atualmente só pode atuar na área de saúde mental, com ações que priorizam a reabilitação e a inserção social dos usuários portadores de transtornos mentais. Por isso pretendemos explicar como esse profissional pode atuar nas demais áreas e programas, proporcionando aumento da qualidade de vida e autonomia dos cidadãos. Os resultados podem ser favoráveis no que se diz à promoção de saúde e prevenção de doenças das populações atendidas pelo SUS.

COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) Disponével em http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1171&psecao=7 Acesso em 31/10/2010

BRASIL, Ministério de Saúde. Portaria GM 154 de 24 de janeiro de 2008. Disponível em: duvas.saude.pi.gov.br/sistemas_de.../doc_tec.../portaria-n-154-nasf.pdf Acesso em 31/10/2010

NASCIMENTO,D.D.G.;OLIVEIRA,M.A.C. Reflexões sobre as competências profissionais para o processo de trabalho nos Núcleos de Apoio à Saúde da família.O Mundo Saúde, São Paulo: 2010; v.34(1), p.92-96.
Disponível em : http://pesquisa.bvsalud.org/regional/?lang=pt&home_url=http%3A%2F%2Flilacs.bvsalud.org&home_text=Portal+LILACS&_charset_= UTF-8&q=nasf&index=&where=LILACS&submit=Pesquisar# Acesso em 01/11/2010

SILVA,D.B.;Barreiras e Facilitadores para aderência à prática regular de atividade fisica em um programa de assistência ao indivíduo com hipertensão arterial sistêmica. Dissertação de Mestrado defendida como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em EducaçãoFísica, no Departamento de Educação Física, Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. Disponível em: http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/23992 Acesso em: 31/10/2010
Colaboradora : Carol França

Atenção Básica

“A atenção básica é uma das principais portas de entrada ao Sistema Único de Saúde, sendo
que o mesmo resolve 80% dos problemas de saúde da população.”

“A atenção básica para muitos remete à menor complexidade, sendo muitas vezes
menosprezada, pois para muitos só resolve os problemas simples e portanto requer menos
investimento e menor uso de tecnologias. Tudo isso acaba desvalorizando o trabalho na
atenção básica e o profissional que trabalha nessa área da saúde também acaba sendo
desvalorizado e tendo menos [status].”

“Para os países desenvolvidos a atenção básica é a chave para os países que desejam um
sistema de saúde qualificado e que seja um direito de todos.”

“A atenção básica é uma estratégia importante para enfrentar os problemas de saúde da
população atual, pois é responsável pela produção de uma conjunto de ações de promoção,
prevenção, cura e reabilitação, e também tem sido um local de criação de novos modos de
produção de saúde, já que as UBS se localizam próximos do contexto de vida das pessoas, e
consequentemente, dos locais de produção do processo saúde e doença.”


REFERÊNCIA:


CAMPOS, De S. W. G.; GUERRERO, P. V. A. Manual de Práticas de Atenção Básica: Saúde Ampliada e Compartilhada. São Paulo/SP, 2008. Editora Hucitec. P. 132-133, 183-184.

Colaboradora: Karina Aparecida Andrade